Tratar de sexualidade não é nada fácil principalmente quando ela vem ligada a inclusão. Por isso, é importante que tenhamos em mente o que é sexualidade, e para isso iremos definir o que ela representa e por outro lado falar da grande confusão entre sexualidade e sexo, e finalmente da relação com a inclusão. O senso comum faz uma grande confusão no entendimento de sexo propriamente dito e sexualidade.
No entanto sexualidade é parte integrante de todo ser humano, está relacionado à intimidade, a afetividade, ao carinho, a ternura, a uma forma de expressão de sentir e expressar o amor humano através das relações afetivo-sexuais. Sua presença está em todos os aspectos da vida humana desde o nascimento até a morte, manifesta-se em todas as fases da vida, infância, adolescência, fase adulta, terceira idade: sem distinção de raça, cor, sexo, deficiência. Podemos definir sexualidade como conjunta colorido que contém contato, relação com o corpo, psíquica, sentimental, desejo voltado a pessoas e objetos; sonhos e delírios; prazer, gozo e dor, perda, sofrimento e frustração; crescimento e futuro; consciência, plenitude do presente e memória do passado; processos estes que vão sendo elaborados e dando espaço para novas conquistas. Já o sexo é o ato concreto, a realização do prazer. Por outro lado, Inclusão é fazer o individuo se sentir parte integrante do meio em que vive, participar das atividades sem nenhuma barreira ser ativo no processo.
Sexualidade e inclusão sempre viveram em conflitos e o grande intermediador destes é o preconceito, arrogância das pessoas: em casa os pais, com o pensamento que meninos e meninas não podem brincar juntos, na escola os professores mal preparados e os próprios alunos pela educação separatista que trazem de casa provocam uma maior distancia em relação a inclusão, sendo assim, em muitos casos nas atividades entre meninos e meninas na escola há certa resistência.
Portanto, inclusão só será efetivada quando houver uma quebra do modelo tradicionalista da visão preconceituosa quanto à sexualidade, pois, é com a sexualidade que conseguimos nos entender enquanto ser social-afetivo só assim, termos realmente a inclusão que queremos. Inclusão é fazer o individuo se sentir parte integrante do meio em que vive e participar das atividades sem nenhuma barreira.
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